devaneios: (Altis writing)
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Postando um "diário" que eu havia escrito em 10 de janeiro deste ano. Eu acabei atualizando algumas coisas ontem, e talvez eu volte a adicionar mais coisas com o tempo.
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O Sexo dos Anjos foi uma das minhas novelas favoritas que assisti ano passado, mas devo admitir que teve, aos meus olhos, muitos furos na trama. Eu estava planejando desenhar um fancomic da minha versão, mas vendo que já é dia 10 de Janeiro e o máximo que eu consegui desenhar foi um busto, decidi anotar todas as minhas ideias antes que elas desapareçam com o tempo. Quem sabe eu revisite elas no futuro.

Os personagens de Luísa e Araquem não existiriam.

A personagem da Luísa seria misturada com a de Neyde. Neyde leria na carta de suicídio do pai que foi "tudo culpa daquele homem", quem ela suspeita ser Teófilo Muniz. Ela começou a trabalhar para sua tia Vera para tentar descobrir mais, mas não tinha confiança em si. Até conhecer o falso padre, por quem ela se apaixona, e acaba sendo expulsa de casa, e então se torna mais confiante. Ela acaba se aproximando dos Muniz, em particular do Otávio, e acaba sendo contratada como secretária dele.

A aposta que a Ruth fez com a Francisquinha de fazer o Araquem se apaixonar por ela envolveria o Adriano. A Ruth brigaria com o Cássio, e Francisquinha diria que ela não consegue segurar um namorado devido à atitude dela. Ruth então faria uma aposta que conseguiria fazer o professor de tênis se apaixonar por ela. Isabela não estaria ciente desta aposta, e compreensivelmente ficaria zangada com o Adriano por flertar com ela quando a Ruth (aparentemente) gosta dele.

O Adriano, diferente da novela, não cederia aos avanços de Ruth. Ele apenas fingiria dar bola para ela pois, tendo a simpatia da Ruth, manteria o emprego e assim poderia facilmente manter-se próximo da Isabela, vendo que ela e o Tomás o odeiam no começo na trama. Porém, permaneceria num chove-e-não-molha com Ruth, insistindo que ele não pode namorar ela pois ele já gosta de outra moça. Como na novela, ela completamente desiste depois de ouvir ele falar mal do pai dela (ao meu ver, se for apenas uma aposta, é mais fácil acreditar que a Ruth começou a odiar ele só por isso).

Os personagens da Marilu e da Bia teriam muito menos importância.

Apenas por não afetarem a história tanto assim, e por eu não ter interesse nem a confiança de interpretar o núcleo da Marilu.
 

O Segundo Pecado

O segundo pecado da Isabela começaria gradualmente, quando ela começa a sentir ciúmes da Diana ao perceber que ela tem certa dominância sobre o Adriano.

Ela fica mais autoconsciente depois de ouvir, por acaso, uma conversa entre o Padre Aurélio e o Adriano: "Claro, a Isabela é uma menina, enquanto a Diana é uma mulher. Entre as duas, é natural você preferir a mulher," - o falso padre é interrompido quando os dois percebem ela ouvindo. Adriano corre atrás dela, insistindo que ela não ouviu a conversa inteira e não existe nada entre ele e a Diana. Isabela diz não ligar para os casos de amor dele e vai embora.

Ela coloca essa máscara, mas ser chamada de infantil a feriu. Para piorar, mais cedo, a Diana havia dito para ela ficar longe do Adriano.

O que mais isso podia significar? É claro que existia algo entre os dois...

Mesmo assim, uma parte dela...

Adriano parece feliz: ela não havia percebido ainda, mas estava com ciúmes. Ela está começando a gostar dele.

Primeiro, ela mudaria seu modo de vestir: começa a se vestir mais elegantemente, o apropriado para sua classe social, mas que mostra um visível contraste de suas habituais roupas mais casuais

Mais tarde, quando ela pinta o cabelo de loiro, o Rogê diz não gostar: "ficou vamp", diz ele. Enquanto o Adriano diz que achou bonito. Isabela fica contente com o elogio. Rogê percebe isso, e acusa: "essa mudança repentina é influência do extraterrestre", o que deixa a moça zangada.

Algum tempo depois, Adriano está discutindo com a Morte. Ele está esperançoso que vai poder ficar com a Isabela: ela está começando a o perceber! Só mais um pouco, e ela o reconhecerá quando acordada, se apaixonará, e ele se tornará mortal!

A Morte pede para ele parar de insistir: só faltava a mortal cometer mais um pecado para deixar a Terra. Logo tudo voltaria a ser como era antes. Ele a corrige: dois. Esteve com a Isabela o tempo todo e não a viu cometer pecado nenhum. Nem iria cometer.

A Morte zomba dele, e pergunta se o Emissário não percebeu as mudanças na Isabela. As roupas, o cabelo. Claro que percebeu: ela estava tentando fazê-lo notá-la, embora nem precisasse mudar.

Ele estava correto, mas... Ela estava tentando se parecer mais com a Diana para conseguir a atenção do Adriano, mesmo que inconscientemente. A serenidade que Isabela outrora sentia perto da Diana se transformara em ressentimento, por acreditar existir algo entre os dois.

O Emissário finalmente se dá conta da situação. Isabela havia cometido o pecado da Inveja.

Mais tarde, ele se encontra com a moça. Ele tenta dar uma explicação sobre a sua relação com a Diana, mas ela não quer escutar. Ele a agarra, e acaba a empurrando ao chão. A beija. Já é a segunda vez, não é? Isabela pensa em empurrá-lo e sair correndo, mas não tem a força de vontade. Ao invés disso, ela corresponde ao beijo.

Quando seus lábios se separam, a boca dele está toda vermelha e borrada: tentara apagar aquele batom - vermelho berrante, similar ao que a Diana usava - dos lábios dela. O motivo Isabela não sabia, nem procurava saber naquele momento. Permaneceu deitada ali na grama, fitando-o intensamente. Procurando uma explicação.

"Eu te amo, Isabela," ele afirma. "Eu amo só você. Por favor, acredita em mim."

O Tercerio Pecado

O Emissário e a Morte fazem um acordo: se ela poupar a Isabela e não deixar ela cometer terceiro pecado, ele voltará a trabalhar para ela sem reclamar. A cena é similar à novela: durante a leitura do testamento, é revelado que Tomás é filho de outro homem.

Ruth fica irada, descobrindo a razão do pai odiar tanto o rapaz, e parte para cima de Tomás. Isabela pula para proteger o irmão, pronta para bater na irmã e assim cometer o pecado da Ira, mas antes disso, o Tomás faz algo inesperado: abraça Ruth. A moça continua o xingando e se debatendo por alguns momentos até finalmente desistir e chorar nos braços dele. Apesar de tudo, os dois eram irmãos. Ruth, apesar de tudo, finalmente admitia isso.

O Emissário parece confuso com a cena: a Morte havia dito que a Isabela cometeria o terceiro pecado depois da leitura do testamento. Ela parece também surpresa, como se não esperasse aquilo, mas disfarça. Ela diz que o resto "parecia estar nas mãos dele", deixando-o ainda mais confuso.

Mais tarde, de noite, a Isabela está no apartamento do Adriano. Ele pergunta como foi a leitura do testamento e como ela se sente, e ela, não querendo elaborar, diz estar tudo bem, especialmente por estar com ele. Conversa vai, conversa vem, sobretudo sobre casamento dos dois e seus planos. Adriano ouve e planeja com um sorriso amargo.

Antes que perceba, ela o atraiu até o quarto. O paletó do Emissário foi de encontro ao chão. Logo ele está em cima dela, na cama. Ele abaixa uma manga da regata da moça, a beija o queixo, o pescoço, a clavícula. Mas é difícil não notar que ela está tensa.

Ele volta a atenção ao rosto dela. Isabela tinha os olhos fechados - parecia estar se esforçando para focar naquilo, mas estava distante. Ele lhe toca o rosto, perguntando se ela se sente bem. A moça parece desmoronar.

Estava reprimindo seus sentimentos, tentando ignorar o que tinha ouvido no testamento do pai. Ela queria esquecer de tudo aquilo, mesmo que só por aquele momento. Sabia que era um pedido egoísta, mas mesmo assim... "Por favor, Adriano, me ajuda."

Certo tempo mais tarde, Adriano levanta da cama, pensivo. Não temos certeza do que aconteceu.

Ele chega à sala, e encontra o Anjo da Morte está parada lá. Ele pensa dar a meia-volta, mas ela bate palmas, elogiando seu autocontrole e fazendo um comentário insensível: Isabela não havia cometido o terceiro pecado naquela noite, mas se tivesse, ora, ela ia ao menos embora feliz!

O Emissário levanta a voz, mas logo lembra que só ele podia ver a Morte, e acabaria acordando a mortal se gritasse. Ele a acusa de ser cruel e mentirosa: havia dito que Isabela cometeria o terceiro pecado após leitura do testamento. Ela concorda, acrescentando que também tinha dito que isso ficaria nas mãos dele.

Ele afirma que o sentimento que ele e Isabela sentem um pelo outro não é Luxúria, julgando esse ser o pecado de que ela falava. A Morte novamente concorda, e explica que o pecado não era Luxúria: pois (infelizmente) o sentimento que os dois tinham um pelo outro realmente era amor. No entanto, ela o lembra que, embora tivesse aquela forma mortal, era apenas provisória. Ele não era completamente mortal: como a Isabela mesma havia percebido no outro dia, ela era incapaz de sentir o coração dele bater. 

Portanto o pecado seria a consumação entre anjo e mortal.

Como ela havia dito inúmeras vezes antes, ele nunca deveria ter se apaixonado por ela: desde o começo, devia ter cumprido a tarefa que lhe foi dada. Ela tentou avisar, mas ele não escutou.

Ele insiste que este romance seria possível se ela o tornasse mortal, mas ela se recusa: agora o trato estava cumprido. Isabela não havia cometido o terceiro pecado e permaneceria na Terra, portanto, agora Adriano voltaria a ser seu emissário. A Morte diz que até foi bom as coisas terem se desenrolado desse jeito, para o Emissário se tocar que é inútil insistir num amor proibido.

De repente, a voz doce da Isabela chama o nome do Adriano, e ele imediatamente vira sua atenção para ela, agindo como se o Anjo da Morte não estivesse presente. Ele pergunta o que houve, e ela explica que acabou acordando e não o encontrou na cama, por isso veio atrás dele, e ele dá uma desculpa esfarrapada que veio beber água. Adriano pergunta se deveria levá-la para casa - sua família deveria estar preocupadíssima com o sumiço dela, principalmente depois de tudo que havia desenrolado naquele dia - mas ela o tranquiliza: eles já deviam imaginar onde ela estaria, e... Afinal, os dois eram noivos (e não havia acontecido nada entre os dois, mas mesmo se tivesse, tinha certeza que Adriano era o amor de sua vida), então não havia problemas nela dormir no apartamento dele. Os enfrentaria no dia seguinte.

É, noivos.

Adriano sorri, e diz para ela descansar: prometendo dessa vez não sair do lado dela. Mas não pode deixar se sentir um vazio no peito, sabendo que logo teria que se despedir da amada. O Anjo da Morte os assiste com um sorrisinho no rosto.

O Final

Adriano diz à Isabela que deve partir, e a moça implora para deixá-la ir com ele. Como na novela, ela acredita que ele e Diana têm uma doença terminal, e insiste que quer ficar ao lado dele e cuidar dele até o final, não importa o tempo que lhe restava. Ele recusa, sem poder contar a verdade, e sai pela porta da frente. Ela o segue até o jardim.

Rogê aparece com um revólver. Ele havia estava desaparecido até então. Só havia reaparecido no baile de despedida da Diana, e como prometido na carta que ele deixou ao irmão naquela noite, "Isabela iria pagar por ter o traído". Isabela implora pra Rogê não ferir o Adriano, e se desculpa.

Temos uma explicação do porquê a Isabela o namorava sem amá-lo: eles fizeram faculdade juntos, e ele era seu melhor amigo. Isabela aceitou por querer viver um romance, e se tivesse algum sentimento sincero no começo, este lentamente morreu ao perceber a natureza paranoica de Rogê. Ela ia contar a verdade quando percebeu que tinha se apaixonado por Adriano, mas então o Diogo lhe pediu para fingir noivar com Rogê e as coisas fugiram do controle.

Rogê fica indignado, e conclui que "foi o extraterrestre quem fez lavagem cerebral nela." Ele puxa o gatilho, mirando no Adriano, mas Isabela pula na frente.

Rogê congela, em choque: mesmo fazendo aquela ameaça, não pretendia machucá-la de verdade. Adriano a segura nos braços. O som alto do tiro chama a atenção da família Muniz que corre para a cena.

O tempo congela.

O Anjo da Morte aparece. Adriano implora para a Morte não levar a Isabela: não depois de ter lutado tanto para salvar a vida dela. Meio-ignorando ele, ela comenta quanto é bobo uma humana se sacrificar para salvar a vida de um ser que não poder morrer, mas o reassegura que esta não é a hora dela. Mesmo assim, reitera que o Emissário não deveria ter se envolvido com a mortal, o mantém ciente que, por parte, aquilo tinha sido sua culpa.

*ALTERNATIVO* -----------------------

Isabela está no escuro, observando a cena fora do corpo. O Anjo da Morte a cumprimenta. A mortal pergunta se havia chegado a hora dela, e a Morte responde que não, o Emissário havia salvado ela, mas gostaria de ter uma conversa com ela. Explica que o Emissário sempre foi o funcionário mais fiel dela, o mais eficiente, o favorito. Mas depois de ter conhecido a mortal, se tornou um rebelde. Uma tarefa simples que ele devia ter cumprido havia se tornado num problema que se alongara por demais.

Isabela se desculpa, mas responde que ama o Adriano, o Emissário. (Bah, de novo esse papo de amor!) Ela pergunta se tem alguma coisa que ela possa fazer para que o Adriano possa ficar, e a Morte diz que não: já estava decidido, Isabela ficaria na Terra e o Emissário partiria com ela.

Isabela pergunta, se realmente não há outra alternativa, se ela poderia a levar. A Morte responde que isso não adiantaria em nada: mesmo se Isabela morresse, os dois não poderiam ficar juntos, e isso só adiantaria em deixar o Emissário se sentindo pior depois de ter lutado tanto para salvar a vida dela.

Seres humanos, teimosos e sempre complicando tudo! Por que esses dois teimavam tanto em ficar juntos?

Isabela diz que entende. Estava ciente que era um pedido egoísta. A Morte, como se querendo a consolar, lhe assegura que assim que os dois partissem, Isabela esqueceria de tê-los conhecido. O Emissário também a esqueceria ao decorrer dos séculos.

A mortal olha para a cena novamente: Adriano a segura nos braços, desesperado.

Isabela sussurra: "Eu te amo".

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O tempo descongela. 

Diogo pega o revólver de Rogê. Durval, Leonor e Ruth correm até Adriano e Isabela em pânico. Isabela mexe os lábios, mas não consegue falar. Ela olha para Adriano, e implora: "Não me deixa".

A cena muda, e o Anjo da Morte e o Emissário estão se despedindo da casa da "Diana".

O Emissário agora está novamente vestindo seu velho terno azul-marinho, da fase inicial da novela. Ele permanece quieto e macambuzio, mas a Morte comenta que eles foram ver Isabela no hospital, invisíveis aos mortais: ela já está estabilizada e vai se recuperar sem nenhuma sequela. É mencionado que o ex-namorado da moça foi finalmente preso por tentativa de assassinato, então não vai ser mais uma ameaça para a mortal.

A Morte diz ao Emissário que ela gostaria de ver o mar uma última vez antes de deixarem a Terra.

Os dois estão na praia, de noite. Tudo está quieto, fora o som das ondas.

A Morte comenta como os seres humanos são estranhos. Ela revela que Tomás tinha descoberto, mais ou menos, quem eles são e a confrontou a respeito: ofereceu se tornar emissário dela se o "Adriano" pudesse ficar na terra com a Isabela. Ainda por cima, agora aquela "menina bobinha" estava disposta a sacrificar a vida por um ser que nem tinha uma.

O Emissário franze a testa, não disposto a ouvir a Morte maldizer os mortais. Mas antes que ele possa dizer uma palavra, é surpreso: a Morte diz que entendeu o motivo dessas ações: o amor. 

Afinal, admite que o amor é mais forte que a morte.

O Anjo da Morte diz ao Emissário que ele está livre: finalmente pode ser mortal, e ficar com a Isabela como tanto queria. No entanto, o deixa com um último desafio.

O mortal Adriano terá suas memórias de quando foi emissário, incluindo as memórias desta estadia, apagadas. Do mesmo modo, Isabela e os mortais não se lembrarão de ter conhecido ele ou a Diana. Ela questiona se ele está confiante se eles irão se reencontrar e se apaixonar um pelo outro novamente.

Sem hesitação, ele responde que sim.

A Morte já esperava essa resposta. Os dois se despedem. 

Um ano se passou. Isabela deixou o cabelo natural (negros) novamente.

Ela está dirigindo para o trabalho, quando um moço, um tanto apressado, entra no meio da rua. É uma cena familiar, e por um milagre ele não quebrou nada. Tal moço é Adriano, um professor de tênis. Havia acabado de se mudar para o Rio de Janeiro e estava perdido. Isabela oferece sua ajuda, querendo fazer algo para ajudar depois daquele acidente.

Isabela diz ela estaria interessada nas aulas dele, explicando que gostaria de desenferrujar após ter parado de jogar há um ano, embora não lembre o motivo.

Eles passam um tempo juntos. Jogando tênis, saindo por aí. Numa dessas cenas Isabela comenta ter a sensação de já o ter conhecido antes, e ele responde sentir o mesmo.

Ela começa a recitar as palavras de São Paulo: "Mesmo que eu fale a linguagem dos homens e dos anjos..." e se desculpa. As palavras vieram à sua cabeça do nada. Ele parece reconhecer, e pede para repetir. Ela o faz, e ele a acompanha: "e tenha o dom de profetizar e conheça os mistérios de todo universo, se não tiver amor, nada serei."

Isabela explica ter a impressão de ter ouvido essas palavras num sonho, e ele expressa sentir o mesmo. Ela pergunta, brincando, se eles já haviam se conhecido em algum sonho, e se for esse o caso, gostaria de conhecê-lo acordada também.

O final é narrado pelo Anjo da Morte. Assistimos ao casamento de Adriano e Isabela. Renato aparece ao lado da Morte, deixando a entender que ele foi morto na Amazônia e se tornou emissário dela.
 

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